#10.ART – 17 de agosto
Mesa Arte Educação e Tecnologia
Elias Bittencourt
O leitor e os novos dispositivos de acomodação livresca
Analisou livros aplicativos desenvolvidos para o sistema IOS(apple), a partir das três categorias de leitor proposta por Lucia Santaella (contemplativo, movente e imersivo). O recorte neste tipo de sistema foi devido a capacidade de ampliação da experiência de leitura devido aos seus dispositivos que contêm telas multitoque, reconhecimento e interpretação de voz, magnetômetro, geolocalização e giroscópio. Indicou que vários exemplos analisados possuem uma relação muito próxima da estabelecida com o leitor na mídia em papel, ou remetem a sua forma enquanto objeto físico. Apontando para novas possibilidades de desenvolvimento menos baseado na linearidade da narrativa, e em sua representação puramente textual. Exemplos analisados: Petter Rabit, Alice return form madness, The waste land, The fabulous world of Morris Lessmore
Lucio Teles
Apresentaram o projeto Transiarte em que se ensina conhecimentos básicos de informática para alunos de Educação para Jovens e Adultos, com o propósito de desenvolverem vídeos sobre sua realidade sócio-cultural.
Antonio Biancho, Kalina Ligia Borba, Lozirene Rego Leite, Sheilla Campello
Apresentaram o programa que envolve alunos da rede pública com aprendizado de arte e tecnologia, que inclui em sua proposta grupo de estudos, Curso de extensao, Ações educativas em ambiente virtual e Visita ao museu. Arteduca
Amanda
Apresentou o Programa Pró-Licensiatura que desenvolve curso de Teatro a distância, afim de proporcionar alguma formação para cidades que possuem demanda por professores, porém apresentam insuficiência no número de professores com graduação completa.
Mesa Hqtronica e Gameart
Anelise witt
Discursou sobre jogos e games como contribuição para arte contemporânea, apresentando dois jogos desenvolvidos Mapa do Tesouro e Onde está a arte?
Jordana Prado
Pesquisa sobre a incorporacao da realidade aumentada como elemento que contribua a narrativa. Citou projetos desenvolvidos junto com o músico e professor Edgar Franco da banda PostHuman Tantra(que se apresentou no #10.ART), como por exemplo, em que o ser exposto na música se apresenta nas costas do cantor. Neste caso, a realidade aumentada acrescenta a narrativa da música, ampliando a experiência dos expectadores. Jordana também apresenta sua HQtrônica Lila que compara o processo de artística com a gestação.
Pedro Victor, Julio Cesar e Thomaz padilha
Apresentaram o jogo M.O.S.C.A. (Mercenários Ociosos e Sádicos Caçadores de Alienígenas) desenvolvido pelo grupo Fenix DG
Mesa Processos Artísticos de Criação e Atuação
Adriano Bittar
A epigenética e a própriocepção afetiva nos processos composiciomais para a dança contemporânea: fruição entre arte, tecnologia e ciência.
Dar visibilidade aos processos no corpo do dançarino pode fornecer biofeedback para a compreensão e desenvolvimento de novos movimentos.
Desenvolvimento a partir da sua dissertação de mestrado que desenvolveu experiências denominadas células corporais: Estudos imagéticos a partir de fotos de dançarinos
O ato de sensibilizar o corpo para ser dançado: sensibilização corporal. A fim de se estabelecer uma paixão harmoniosa com o corpo a partir da dança, e não nociva.
Emyle Daltro
(I)mobilidade sob(re) rodas: para pensar intersecçoes entre coreografia e instalação
Discursou sobre o conceito de “Instalações coreográficas” a partir de obras de Vera Sala, assim como o limite entre dança e artes visuais.
Apresentou seu trabalho em andamento: “Quem carrega quem?”
Mesa Corpo pós-humano
Andrea Machado(UFSM)
Apresentou a arte interativa sob uma perspectiva de que a obra interativa, em termos de produção, de produto inexiste. Enfatizando a noção de experiência entre corpos e espaços, e a experiência artística. Pois a forma em si é indeterminada, é somente o acaso.
Bruna Roncari(PUC-SP)
Apresentou o projeto “Um corpo qualquer” em que a artista propõe oficinas separadas. A primeira etapa consiste em tentativas de expressões de movimentos e coreografias a partir de uma representação gráfica e a segunda consiste em apresentar estas representações a um grupo distinto que deve interpretá-la em movimento. Bruna busca compreender este mapeamento do movimento e do espaço, a partir de uma estratégia baseada em processo.
Daniele Pires de Castro(UFF)
Apresentou a relação do corpo com aparatos técnicos utilizados por deficientes físicos, focando em exemplos da dança contemporânea.
Manoela Vares (UFSM)
O corpo na arte conteporânea considerações a partir do ciborgue.
Discursou sobre a transição do corpo na arte, em que deixa de ser objeto de representação e passa a ser o próprio objeto de arte. Passando pela body art que tem o corpo como suporte. O desenvolvimento dos ciborgues e da noção de corpos híbridos está vinculado a questão da obscolecência aparente de nossos corpos, que tem acesso a tanto “evoluções na estética quanto em sua capacidade física. Apontando para uma futura destruição da divisão do orgânico e do inorgânico e se questionando sobre o fim da divisão corpo e alma.
Mesa Cibercultura:
Alex Rodrigo
Dogmas 95 dispositivos móveis e experiências tremidas: Em favor da legitimação do discurso amador. Apresenta nossa necessidade de documentação, como forma de legitimação da experiência. Apontando sobre a inserção destes vídeos amadores como forma legitimada de de documentação, como em telejornais. Relembrando o Dogma 95, um manifesto cinematográfico de 1995 que contraria a produção comercial de filmes hollywoodianos e dessa noção de filme ilusão.
Bruno Mendonça
Poéticas Virais: questões multimidiáticas
Apresentou práticas críticas que se situam na fronteira entre design e arte, em que grupos como SUPERFLEX formam estruturas corporativas em uma atuação transmedia subversiva.
Claudio Aleixo Rocha
Elementos estruturantes da animacao interativa ambientada na internet
Wladimir Machado
Blogs de moda: reflexões para uma análise sobre a constituição e autonomia de sujeito
*** TODOS OS ARTIGOS QUE COMPÕEM OS ANAIS DO #10ART JÁ ESTÃO DISPONÍVEIS ONLINE